segunda-feira

Criptografia:

Na morte o laço
no laço o papel
amaço e jogo pro céu

Algumas coisas me inspiram a escrever
Algumas coisas
O bloco de notas aberto na tela – dá vontade de ficar apertando uma única letra até encher o mundooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Um caderno de desenho – folhas brancas, sem pauta, sem limites, sem marcas, sem margens, uma folha propícia a arte, a espera de um desenho, e eu apenas escrevo.

Uma frase, um sentimento, um gato morto, uma fruta podre, um sonho bom. Coisas por escrever.

Apenas uma coisa me faz parar, trava-me por completo: um bom livro. Dê-me um bom livro atrás do outro e é a morte. Prometo não escrever mais. Prometo não tentar mais.
No fim das contas acho que é para isso que servem os escritores medíocres, para inspirar outros a fazer melhor... neste momento devo estar ajudando muitos, quem sabe exista por aí, inconsciente, um Shakespeare, um Edgar Allan Poe ou um Rubem Fonseca, só esperando o momento de ler uma frase minha e revoltar-se, e sentar e escrever uma obra prima digna dos grandes mestres!
Eis a minha contribuição para a literatura! A pretensão de uma vida!

Um muro
muro muro
murmúrio

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